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Assassin's Creed – A Cruzada Secreta - Oliver Bowden - Livro 03


Desta vez, o livro é situado na época das cruzadas, onde existe uma constante perseguição dos cristãos ao muçulmanos. Conta a jornada da Altaïr Ibn-La'Ahad (1165 – 1257), o responsável pelo Codex, e descobrir os segredos ocultos do pedaço do Eden - a maça.
A história é narrada por Nicollo, aquele que recebeu a confiança de Altair para guardar o Codex e as chaves de uma relíquia misteriosa. Poucos detalhes de seu nascimento são revelados, por enquanto, o leitor apenas sabe que, como seu pai foi um assassino da Ordem, desde criança aprendeu a lutar. Veremos Altair percorrer o longo caminho de sua vida dos seus 10 até os seus 92 anos.
Ao contrario de Ezio (protagonista dos dois primeiros volumes da série), Altair tem um único amor na vida - Maria - responsável por grandes mudanças no pensamento e em seu modo de agir. 
Maria não era uma mulher qualquer. Se passou por homem e lutou bravamente em muitas batalhas surpreendendo até mesmo Altair. Ela lhe concedeu dois filhos: Darin e Sef. Um deles será o responsável por guiar Nicollo para seu ultimo encontro com o mestre dos assassinos.
De um jovem convencido e arrogante para um homem sensato e cem sede de conhecimento, Altair passa por muitas provações e perde pessoas importantes no caminho. Inclusive seu grande amor.
Livro ótimo, pois conta a vida praticamente inteira de Altair em um único volume. Somente omitiu alguns detalhes apresentados no game Assassin's Creed. 

As Cruzadas

Segundo o site Só História, chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental com o objetivo de reconquistar a Terra Santa (Palestina), a cidade de Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida, tirando-as do controle dos muçulmanos. 
A revista Mundo Estranho explica que essas expedições militares foram organizadas entre 1095 e 1291 e eram uma mistura de guerra, peregrinação e penitência: os guerreiros cruzados, conhecidos também como "peregrinos penitentes", acreditavam que seus pecados seriam perdoados caso completassem a jornada e cumprissem a missão divina de libertar locais sagrados, como a Igreja do Santo Sepulcro. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente.

Outro objetivo era unificar as forças da cristandade ocidental, divididas por guerras internas, e concentrar suas energias contra um inimigo comum, os chamados "infiéis muçulmanos". Tradicionalmente se fala em nove Cruzadas, mas, na realidade, elas foram um movimento quase permanente.

By Gisleine N.

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